martes, 17 de febrero de 2009

Día 37.Curitiba-Buenos Aires

Hola a todos. Ayer, lunes 16 llegué a Bs As después de 34 horas de bus interminables. Con un poco de tristeza pero contento del viaje realizado.
Con estas líneas doy por terminado (hasta otro momento)este pequeño relato sobre mi viaje por Brasil.
Será hasta culquier momento.
Manu

sábado, 14 de febrero de 2009

La mejor historia sobre Manaus,como debe ser

Esta historia es de un cronista local, se llama Rogel Samuel‏.
El q tenga ganas, va a entender una historia difente.
Manu
Em 1876 corria um rio de concentrada riqueza às margens daquele rio Negro, sobre o qual se debruça a cidade de Manaus, a minha cidade natal. A extração amazonense dobrava, a cada década. De 1821 a 1830 eram 329 toneladas de borracha. Na década seguinte dá-se a expansão: 2.314 toneladas. De 1841 a 1850, 4.693 toneladas. O grande desenvolvimento foi de 1851 a 1860: 19.383 toneladas. De 1871 a 1880, 60.225 toneladas. Depois chegou a 110.048 toneladas! A cotação da borracha amazonense subia diariamente na Bolsa de Londres. Aumentava a produção dos pneumáticos. O Amazonas, único produtor de látex do mundo. Manaus rica, copiava Paris. Comerciantes enriqueciam da noite para o dia. Ostentava o Teatro Amazonas os seus espelhos de cristal. Os milionários jogavam cartas com anelados dedos pesados de diamantes, arriscando fortunas no Hotel Cassina, no Alcazar, no Éden, no Cassino Julieta. Telhas de Marselha ao luar na Rua dos Remédios, na Rua da Glória. Arquitetura art-nouveau do palácio de Ernest Scholtz - depois Palácio Rio Negro, sede do Governo. Arandelas, bandeiras, implúvio. Intercolúnio. O cunhal, o lambrequim, a voluta, o capitel, a cornija. Arquitrave. Barrete de clérigo, adufa, muxarabi, água-furtada, muiraquitã, envasadura, atleta, estípite. O enxalso, o frontão de canela. Galilé. Pequena Manaus, grande Paris! Lojas, magazines, charutarias, livrarias, alfaiatarias, ourivesarias. Bissoc. Pâtisserie. Du sucre, des fruits, de la crème. A la ville de Paris, Au bon marché, Quartier du temple, Damas do Gabinete Villeroy, Casa Louvre, Livraria Palais Royal (na rua Municipal, n0 85, com as novidades literárias de Paris), a Livraria Universal, Agência Freitas, a Casa Sorbonne (dentro do Grande Hotel), a Confeitaria Bijou, a Padaria Progresso. Faroletes de pedra de morona e de puraquequara. A bela Villa Fany, luxuosíssima. O Cais dos Barés, a Biblioteca Provincial (que incendiou fraudulentamente, para destruir os Arquivos Públicos, nos fundos). O prédio dos Educandos Artífices que deu nome ao bairro. The Amazon Steamship Navigation Co. A Alfândega é um prédio importado, peça por peça, da Inglaterra, montado aqui. Outro edifício, projeto do próprio Gustavo Eiffel, de ferro: o Mercado Municipal. Um Serviço Telefônico serve a cidade. A eletricidade ilumina as ruas de Manaus no início do Século, talvez das primeiras cidades brasileiras a ter este serviço. Calçadas da Praça São Sebastião, em pedras portuguesas pretas e brancas, em ondas que alegorizavam o “encontro das águas” do Negro e Solimões (posteriormente imitadas na praia de Copacabana). Bondes elétricos da Manaus-traways. Consome-se Veuve Clicquot, truffes, champignon. Huntley & Palmers, Cross & Blackwell. A Cork, a Pilsen, o Bordeaux, o fiambre, o Queijo da Serra da Estrella. Lagostas, a Goiabada Christalizada. Charteuse, Anizette. Champagne Duc de Reims. O Vermouth. Água de Vichy. Leite dos Alpes Suíços. Casacas inglesas, o H. J., o pongê, o filó. Bengalas de castão de ouro. Cartolas, luvas, perfumes franceses, lenços de seda. Pistolas de prata e cabo de marfim. Gramophones de Victor. Discos duplos de Caruso. Casas aviadoras. O Amazonas participa da Exposição Comercial de St. Louis, no Missouri, e posteriormente da Exposição Universal de Bruxelas, onde ganha 32 medalhas de ouro, 39 de prata, 70 de bronze, 6 Diplomas de Honra e os 13 Grandes Prêmios. Manaus-Harbour. Tabuleiro de Xadrez. Óperas, óperas, óperas. Diariamente. Prostitutas importadas. A Cervejaria Miranda Correia.
A Praça da Saudade. O Roadway, o Trapiche. Sífilis. Malária. Vidros de Quinino Labarraque. Óleo de Fígado de Bacalhau. Vinho Silva Araújo. Regulador da Madre. Pílulas Rosadas. Café Beirão. Winchesters cabo encerado de mogno. O Asilo de Mendicidade (construído pelo Comendador). A Ponte da Imperatriz, Igarapé da Cachoeira Grande. A Serraria, no Igarapé do Espírito Santo. Banhos no Igarapé das Sete Cacimbas. Buritizal. Jogos, no Parque Amazonense. Ida a Barcelos. Noite no Jirau. Muro do Leprosário do Aleixo. No recanto - o Chalé. Vista da Bomba d’Água. Viagens. Linhas. Manaus-Belém, Manaus-Santa Isabel, Manaus-Iquitos, Manaus-Marari, Manaus-Santo Antônio do Madeira, Manaus-Belém-Baião. Gonçalves Dias no Hotel Cassina. Coelho Neto no palacete da rua Epaminondas. Euclides da Cunha no chalé da Villa Municipal. Os jornais: Amazonas Comercial, O Imparcial, O Rio Negro, Jornal do Comércio. 126 navios trafegam no interior do Amazonas. Vaticanos, gaiolas e chatas. Inaugura-se, às custas de 3,3 milhões de dólares, o Teatro Amazonas, em 1896 — a mais cara e inútil obra faraônica da História do Brasil, milionária e importada, com painéis, centenas de lustres de cristal venezianos, colunas de mármore de várias cores, estátuas de bronze assinadas por grandes mestres, espelhos de cristal, jarrões de porcelana da altura de um homem, tapetes persas - tudo o que, aliás, em 1912 desapareceu, esvaziando-se o Teatro para transformá-lo num depósito de borracha de uma firma americana. Ali o erário público foi enterrado em 10 mil contos de réis: o Teatro Amazonas custou o preço de 5 mil casas luxuosas. O dólar a 3 mil réis. Por 900 contos de réis se constrói o Palácio da Justiça. E por 1 mil e seiscentos contos de réis se constrói o Palácio do Governo, nunca concluído. O Teatro custou 10 mil vidas. Sim: Em 1919 para o Amazonas já tinham chegado 150 mil emigrantes. A borracha naqueles anos foi tão importante quanto o café. O Amazonas exportou 200 mil contos de réis em borracha, contra 300 mil contos do café paulista na mesma época. Em 1908 é fundada a mais antiga universidade do Brasil, em Manaus, com cursos de Direito (o único que sobreviveu), Engenharia, Obstetrícia, Odontologia, Farmácia, Agronomia, Ciências e Letras. Nessa época 12 milhões de francos franceses sumiram, roubados no Governo de Constantino Nery. Encampa-se, fraudulenta e inutilmente, a Manaos Improvements, por 10.500 contos de réis - o preço do Teatro Amazonas. A história de Manaus é um acúmulo de loucuras. O seu signo é o Teatro Amazonas. É difícil compreender a imagem que se tem da Amazônia e de Manaus, esta cidade colocada no meio das selvas que tem como símbolo um grande teatro. Geralmente as cidades tem um símbolo cultural. Nova Iorque é a Estátua da Liberdade, Paris é a Torre Eiffel, o Rio de Janeiro é o Pão de Açúcar. Manaus é o Teatro Amazonas. A essência dominante de Manaus é o Teatro Amazonas, como signo do lazer de uma riqueza teatral, de um luxo de opereta, pelo poder de uma classe dominante enlouquecida pelo ouro negro, ouro de uma inutilidade desvairada.

viernes, 13 de febrero de 2009

Día 34. Curitiba

Hay lugares, pero Curitiba es difente. No tiene el quilombo de buses, está limpia como ninguna, llena de historia reciente y de bares. Muy diferente.
Vale la pena un par de días, para difrutar algo distinto. Pero no es el Brasil q uno conoce. No el q mas le gusta.
Todo ordenado, todo limpio, pocos chorros, llama la atencion.
La verdad uno se acostumbra a Manaus y es dificil salirse.La vuelta fue más complicada q lo q pensé.
Hay lugares donde uno se siente comodo, este es uno.Pero mas vale arrancar al otro día, está lleno de playas cerca q uno no conocía, y muy lindas.
Hay un montón de cosas por contar, pero las dejo para más tarde.
Saludos.Manu

jueves, 12 de febrero de 2009

Dia 32.Brasilia-Curitiba

Buenas,buenas. Después de 22 horas en bus, he llegado a la última ciudad de brasil en la q voy a estar parando.
De Brasilia se puede decir q es la menos brasilera de todas las ciudades q visité.
Es poco amigable con el turista de mochila y caminante. Está hecha para andar en auto o vivir arriba de un bus. El hostel queda lejos del centro, te lleva un soló bus, es para gente de brasil q va a trabajar a la capital y tiene menos onda q todos los hostel q estuve, inclusive el de Cuiaba. Como será q ni cerveza venden en el hostel (cosa común en todo Brasil) y extranjeros eramos dos.
La parte arquitectónica de la ciudad es lo rescatable y el funcionamiento planificado de cada area del gobierno es realmente llamativo.
Ahora estoy en Curitiba y tengo unos días para conocerla.Daré más detalles en la próxima entrada.
Saludos

martes, 10 de febrero de 2009

Día 30.Manaus-Brasilia

Hola!!.Acá estoy desde la capital de Brasil, después de volar dos horas, tomar un bus hasta el centro desde el aeropuerto (otra hora), y otro micro hasta el bendito hostel. La cuestión es q salí a las 13:30 de Manaus y llegue al hostel a las 22:30 (cambio de horario incluido).
La ciudad es muy parecida a las ciudades americanas, a pie tenes q caminar como kung fu para poder hacer algo. Todo está a una hora de distancia. Perder no te perdes, pero caminas..., bueno, no será ni la primera ni la última vez q me toque algo asi.
Por lo menos todo lo referido a lo gubernamental está sobre una misma avenida.
Les explico: la ciudad está diseñada como si fuera un avión. Las alas se dividen en zonas y en el cuerpo principal están los edificios públicos diseñados por Neimeyer (el que ideó gran parte de la ciudad).La misma el año q viene cumple 50 años.
Mi estadía aqui será hasta mañana, para después ir hasta Curitiba.
Saludos y hasta nuevo aviso.
Manu

viernes, 6 de febrero de 2009

Algo de historia y un poco de geografia

En Manaus confluyen dos rios, el rio negro y el solimoes. Ambos se juntan y por varios kilometros se ve lo q se da por llamar la union de las aguas. Negra, con un ph mas acido y a menor velocidad, marron por el otro, con mas vida y mas rapido.
Esta caracteristica llevo a los brasileros a plasmarla en el piso de la plaza q se encuentra enfrente a la iglesia de San Sebastian, con piedra portuguesa de color blanco y negro. Todo esto en la epoca de esplendor de Manaus (explotacion del caucho).
En base a esta construccion se realizo la famosa rambla(vereda,etc.) de copacabana en Rio, con esas olas en blanco y negro.
Espero les haya gustado.Disculpen los acentos, si vieran el tablero lo entenderian.
Saludos a todos

miércoles, 4 de febrero de 2009

Día 24.Manaus-Selva-Manaus

Hola!!Después de unos cuantos días!Empecemos.
El 27 llegó un amigo a Manaus y comenzamos a diagramar nuestra ida a la selva. Decidimos ir a una pequena desviación del río solimoes (unos de los afluentes del amazonas, el mayor diría yo), de nombre Juma.
Elegimos esta opción porque el río solimoes (q viene del Perú)tiene mayor biodiversidad q el río negro(también más mosquitos).
Salimos el 1 a las 8:00, fuimos al otro puerto de Manaus pasando por la zona industrial,tomamos una lancha hacía el otro lado, después una combi por media hora, y por último otra lancha por 45 minutos. Ahí arribamos a la posada. Toda de madera, muy simple pero muy bonita. Al costado del río, para nuestra sorpresa con camas y no hamacas.Muy bien.
Después de almorzar nos pusimos a nadar con una temperatura en el agua muy agradable. Más adelante empezamos a pescar piranhas (sí, en el mismo lugar donde antes nos banhamos). Muy a mi pesar saqué sólo dos (se me escaparon 3), pero bueno, estuvo bien.
Por la tarde fuimos a pasear en bote por la zona, viendo diferentes aves, delfines de río y escuchando a los monos auyadores a lo lejos.
Al día siguiente fuimos a caminar por la selva durante la manhana. Ahí sí vimos cosas diferentes. Desde ranas de colores y serpientes venenosas hasta un perezoso (q al parecer son difíciles de encontrar por esa zona).
Por la tarde armamos campamento en la selva (hamacas con mosquitero incluido) y pasamos la noche. La verdad q estuvo realmente bien. No siempre uno tiene la oportunidad de dormir en la selva amazónica, de escuchar los ruidos nocturnos.
Al otro día desarmamos el campamento y fuimos a una explotación artesanal de mandioca y frutos del amazonas. Ahí es donde viven los verdaderos pobladores del amazonas.Granjeros y pescadores.
Por la tarde pegamos la vuelta a Manaus, sólo q en la primera lancha (q el recorrido está de puta madre)llovió torrensialmente y me mojé hasta ya saben donde.
Ayer llegamos por la tarde y hoy veremos q hacemos.
Les mando un abrazo y estamos en contacto.